quarta-feira, 6 de maio de 2009

Vamos rifar os jogadores do Marítimo

É assim mesmo! Não ganham nada, temos de rifá-los.E, por esta lógica, há tanta coisa para aí para ser rifada que até mete dó. É na política, na sociedade civil, nos clubes, na banca e, até, nas barracas dos vendedores ambulantes onde, há muitas luas atrás, tinham o exclusivo das rifas. Lembro-me bem, nas feiras e arraiais, sobretudo na época Natal, em particular no Almirante Reis, além do circo, dos matraquilhos, dos bilhares, do poço da morte, das farturas e dos carrinhos eléctricos, havia sempre umas barraquinhas com jogos de atirar bolas aos bonecos, que complementavam a sua actividade com umas rifas que, invariavelmente, diziam "sai sempre", qual marketing da época, para poderem cativar os clientes e criar um clima de confiança, na certeza de que não seriam aldrabados e que haveria sempre um premiado, mesmo que o prémio não fosse lá grande coisa;mas, e atento o caso em apreço, não será que, rifando alguns dos mais carismáticos atletas do glorioso Marítimo, corremos os risco de estarmos a enganar o potencial comprador com um prémio que nunca poderá usufruir?Ou seja, rifamos um jogador e o prémio será, obviamente, um jogador de futebol!Mas, se o dito cujo não sabe jogar à bola, então estou a enganar o comprador, correndo o risco de ser processado por prática comercial desonesta, equivalente a vender mercadoria estragada ou fora de prazo. Assim, o melhor mesmo é estar quieto e não fazer nada. Nem rifas, nem sorteio, nem ofertas! É mesmo nada. Pelo menos, não corre o Glorioso o risco de ser processado por colocar em sorteio mercadoria estragada!