domingo, 25 de julho de 2010

Fruta ao Pequeno Almoço

Veio a público, recentemente, que a Madeira é a região do País que mais fruta consome ao pequeno almoço.Diga-se, em abono da verdade, que fiquei surpreendido com tais resultados, porque estava convencido que onde se consumia mais fruta era no Norte de Portugal, lá para os lados do Porto,havendo,inclusivamente, um personagem ilustre que se fartou de distribuir fruta, tal era a sua abundância por aquelas paragens.Rezam as crónicas da época que a fruta era tanta lá para aquelas bandas, que não havia árbitro, empresário, jogador ou outros actores ligados ao mundo da bola que não provassem do tal pomar.Mas,pelos vistos, de acordo com o tal estudo recentemente publicado é mesmo na Madeira que se consome mais fruta,muito embora não tenha sido explicitado quais as variedades e a proporção em que estas se combinam para o nosso pequeno almoço.Esta informação não é dispicienda, uma vez que é necessária para podermos ter uma noção clara quanto ao nosso consumo. Mas, após reflectir, penso que encontrei a explicação para o facto de sermos os Reis do consumo de fruta, e a explicação que encontrei não vai, certamente, agradar aquelas entidades que, ufanamente, já batiam palmas de contentamento. Julgo que as conclusões que retiraram foram precipitadas, uma vez que não atenderam a um facto muito simples e que se prende com a bebida típica madeirense que dá pelo nome de Poncha!Pois é, esqueceram-se as quantidades enormes de laranja que, hoje em dia, se empregam na confecção daquela mistela, que em tempos idos levava apenas limão e, para que a mesma ficasse mais docinha, toca a adicionar laranja.São toneladas e toneladas deste fruto, que preferencialmente é consumido durante as madrugadas, o que contribui, ainda mais, para confundir os analistas com o horário do pequeno almoço.Há que estar atento a estes factos e não fazer análises precipitadas, o que só contribui para lançar confusão, colocando-nos como meninos bem comportados e, como podemos ver, sem qualquer fundamento.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mestrado em Tecnologias de Entretenimento

Ora aí está o mestrado que já nos fazia falta! A UMA, Universidade da Madeira, anunciou esta semana este mestrado inovador e, mesmo sem conhecer o curriculum do curso, não há dúvidas que o mesmo já despertou a minha curiosidade. Já tinha ouvido falar em mestrados estapafurdios, como é o caso daquele do tratmento de Campos de Golfe, leccionado no Algarve, mas este da UMA, não há dúvidas, supera qualquer expectativa. De facto, na actual conjuntura, o que nos estava a fazer falta é mesmo entretenimento com qualidade, produzido por mestres reconhecidos, porque o canal da Assembleia já começa a estar gasto, muito embora ainda seja o melhor entretenimento que temos.A minha curiosidade aumenta, e estou desejoso de ver as especializações que aí vêm, porque, daqui a pouco tempo, teremos mestres no jogo da Cabra Cega, na Apilhagem, no Jogo do Lenço, na Bilhardeira, na Construção de Carros de Arame, no fabrico de joeiras, no jogo do pião, nas damas,e sei lá que mais.... Vou fazer a minha matricula e, se possível, vou tentar obter o Grau de Mestre em Tecnologia dos Matraquilhos, por se me afigurar que é o entretenimento de futuro e com grande margem de progressão, como se diz na giria futebolistica.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Paranoia da Banca

Não há duvidas que a banca entrou mesmo em paranóia.Agora,que as coisas correm mal, há que encontrar o bode que vai pagar a conta. E, adivinhem quem é?! Esse mesmo, o do costume, o tal que come e cala.Isto que está a acontecer no nosso País e que envolve a Banca, nem no Far West se passava.É comissão para tudo, para ler o extracto, para debitar o cheque, para devolver o cheque, por reapresentar o cheque, por falar, por grunhir, por tossir, eu sei lá...! Já agora, gostava que as entidades que supervisionam os bancos (não se riam, porque isto é a sério e essas entidades existem mesmo, nós é que não damos por elas)nos dissessem qual é a relação entre todas estas comissões que são debitadas e os juros,na sua estrutura de proveitos, só para ter a certeza que o melhor negócio dos bancos não é vender o dinheiro, mas sim caçar os pobres coitados que ainda precisam da banca para poderem efectuar os seus negócios e dar andamento à sua vida.Até já há gente da alta ( entenda-se, alta finança e não zonas altas)que preconiza a nacionalização da Banca, dado que a mesma não cumpre a sua função...Ora, se não cumpre para este ilustres, o que dizer daqueles pequenotes que nem estrebuchar podem? Cá para mim, quando se fala em Nacionalização da Banca, esses ilustres já estão a passar a conta para outro, porque enquanto esteve a dar nunca me chamaram para ter parte nos ganhos, mas agora que a coisa está preta, toca a Nacionalizar que o prejuízo é de todos!!! Pela parte que me toca, agradeço, mas só aceito quando me derem a parte a que tenho direito e que ainda não recebi.