segunda-feira, 27 de abril de 2009

A lei da paridade

É incrível! Há para aí uma lei que diz não ser necessário possuir competências pessoais para ser candidato ao cargo de deputado; basta, tão só, ter nascido mulher o que lhe confere, de imediato, uma reserva na lista dos candidatos.É assim, há gente com sorte e ainda se queixam. Reservam-lhes uns lugares na lista, entram na mesma porque é obrigatório constar uma mulher na dita cuja e, ainda por cima, são capazes de dizerem que são maltratadas. Agora, digam lá que não há cavalheiros! Cá para mim, isto é que é o verdadeiro assédio sexual feito de forma subliminar; E depois, há aquelas viagens (estava para dizer excursões) de trabalho que são tão cansativas e dá cabo da vida familiar.Pudera, não é para menos! Então,entram por favor e estavam à espera de quê? Favor com favor se paga, cara amiga. E nada de lameichices que os tempos não estão para esquisitices; reparem bem que existe muito boa gente em fila de espera para dar o corpo ao manifesto. Já agora, ponham-se a pau! Olhem que poderá,dum momento a outro, ser aberto o leque da reserva prévia a outros grupos sociais que estão na moda e lá se vai o tacho. Estou mesmo a ver, daqui por uns tempos, existirem quotas para gays, indigentes, coxos, cambados, estropiados, etc... Vai ser bonito, vai.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Guerra da Fernão de Ornelas

Se Fernão de Ornelas fosse vivo, estaria, por certo, preocupado com a largura da rua a que lhe deu o nome.Não há dúvidas, há que dar razão, sobretudo, àqueles Velhos do Restelo que sempre praguejam e criticam tudo e todos, que está mais do que visto que a rua Fernão de Ornelas é demasiado estreita, demonstração inequívoca que o referido Edil não tinha as vistas tão largas quanto se suponha, senão teria construído a rua com o dobro da largura, ou, no mínimo, com a largura adequada para manter suficientemente afastadas estas almas desavindas.;Alias, avaliando ponderadamente a presente situação, parece-me que a Guerra entre o Jornal da Madeira e o Diário de Notícias está para durar e avizinha-se que será pior que o Vietname.Pudera, os adversários são de peso e esgrimem os seus mais variados argumentos, com queixas e queixinhas que, estamos em crer, não vai dar nada.Mas, vá lá, sempre se entretêm com qualquer coisa enquanto a crise não passa. O pior, é que no meio disto tudo há sempre quem se lixe;normalmente, sobra para quem não tem culpa nenhuma destas maquinações, ou seja, para a parte mais fraca. Lá diz o velho ditado, " quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão"

O Freeport

Está visto! Não há pressões, ninguém viu nada,não existem dinheiros envolvidos, nunca houve qualquer anomalia processual, o seu licenciamento foi concedido de acordo com a celeridade a que estamos desde há muito habituados e, se calhar, o Freeport é uma miragem e não existe. Nada me surpreende, tal a desfaçatez com que se encaram estes casos.Não pretendo condenar nem julgar quem quer que seja;mas, depois de tanta controvérsia, apenas saber que um tal Inglês é que será eventualmente o culpado, não deixa de ser surpreendente. "Cade "os outros? Na minha terra já me habituei, desde há muito, que são os "Ingleses" que pagam muita coisa! Mas,não fazia a mínima ideia de que em terras do Continente também eram os ditos cujos que pagavam a factura. Pobre sina a destes tristes que, por via da infelicidade, aportaram às nossas bandas e, hoje em dia, pagam severo tributo, provavelmente para desconto das maldades que nos andaram a fazer durante anos e anos. Até me arrepio só de pensar que podia ser Inglês!! Tanta injustiça e incompreensão é difícil tolerar! Ainda bem que nasci neste cantinho do céu, onde tudo acontece e nada me perturba. Até sempre!