sexta-feira, 27 de março de 2009

As Barbas do Queiroz

Consta que o treinador da selecção nacional de futebol, de seu nome Carlos Queiroz, só cortará a barba se Portugal se qualificar para a fase final do campeonato do mundo, na África do Sul.Há cada uma! Então o homem quer ter barbas para o resto da sua vida?Será que não tem qualquer intenção de cortá-las e, vai daí, faz uma promessa que sabe, de antemão, será válida para todo o sempre!?Penso que os grupos terroristas, sobretudo a Al Qaeda já estarão de olho neste novo e potencial recruta. O homem é mais suicida que todos os iraquianos, palestinianos e outros que "anos" juntos! Basta ver a forma como constitui a equipa, as substituições que faz, quem entra e quem não sai, para ver que de facto não existe outro com um perfil tão adequado a comandar uma equipa para o verdadeiro suicídio;Os terroristas sentem-se inseguros e nem os infiltrados Ronaldos conseguem destruir tamanho potencial. O fim do terrorismo está à vista! Só falta mesmo que a barba do dito cujo cresça e que todos nós, em uníssono, choremos mais uma copiosa e clamorosa derrota que nos conduzirá, inquestionavelmente, ao afastamento de mais uma fase final do campeonato do mundo de futebol. Aí sim, haverá corte de barba e cabelo!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Lucilios, Benquerenças, Elmanos, Gomes e Outros

O que é que têm estes nomes de comum? Obviamente, são homens do apito, isto é, apitam jogos de futebol ( não os apelidem de juízes, porque não o são) e, como tal, estão sujeitos à lei da rolha! Isto até parece surrealista mas não é. O dito cujo sopra no apito e, para que não cometa erros de análise e de arrependimento, coloca-se-lhe uma rolha, para que não diga disparates,no final de cada jogo.Se calhar, seria melhor colocar-lhes uma rolha para apitarem e, no final, obrigarem-nos à lei do apito. Provavelmente, não se cometeriam erros de análise e evitaríamos apitadelas fora de tempo e altamente comprometedoras.Mas, a regra não é esta e, assim, sempre que o elemento em causa apite um joguito de futebol, que em alguns países é elevado ao mais alto grau de sapiência e não há tolerância nem margem para erros, coloca-se-lhe uma rolha no final do jogo para que não diga disparates , não vá, de algum modo, ofuscar alguma brilhante e inovadora "palradela" dum qualquer dirigente ou, ainda pior, dum daqueles homenzinhos de boné na cabeça e gravata ( vulgo treinador) ou então de chinelos no pé, com os cabelos em corte de escada ou em forma de apara-lápis, mais conhecido por jogador de futebol.Para o referido jogo, há até quem defenda que o mesmo deverá ser completamente visionado, empregando as novas tecnologias, qual cela de cadeia de máxima segurança dos USA ou do Big Brother, para evitar que se cometam erros! Esta é demais! Então, os jogadores e treinadores podem fazer as maiores asneiradas e barbaridades e o triste do homem do apito terá de ser infalível num jogo onde todos podem falhar? Isto não é descabido? É jogo ou não é jogo? Se calhar, é melhor colocarem um robot ou arbitrar o jogo da bancada com visionamento televisivo; já agora, aproveitem o som para entoar as palmas ou fazer cantar a claque, o que seria um bem para toda a assistência. Pelo menos poupava-se os ouvidos daqueles pobres coitados que pagam bilhete e não têm culpa nenhuma de terem de ouvir uns quantos desalmados, que sem qualquer dote de cantor, berram durante toda a partida sem dó nem piedade. Para estes sim, metam-lhes a rolha onde melhor vos aprouver.

Por último, que culpa tenho eu que os jogadores (?) do Spoooooooooooorting não saibam marcar penalties? Se nem jogar à bola sabem....

sábado, 21 de março de 2009

O Lobo Marinho

Sempre admirei a grande tradição e empenho que colocamos na preservação do nosso meio ambiente, nomeadamente da nossa fauna e flora.Somos, na minha modesta opinião, uns felizardos por termos pessoas que, atentamente, se preocupam exacerbadamente com o nosso bem estar, bem como com o futuro das nossas gerações vindouras. A preservação da natureza assume, por vezes, raias de algum exagero, não fora o facto de,por acompanharmos atentamente este fenómeno porque não raras vezes mexe com o nosso bolso, estarmos perfeitamente conscientes (onde é que já ouvi isto?) de que tudo é feito com a máxima transparência e rigor.Obviamente que outra coisa não esperávamos! Por vezes, é com alguma emoção e desvelo que assistimos enternecidos à protecção de algumas espécies que, não fora tais cuidados, seriam pura e simplesmente exterminados.Só que, por vezes, tanta protecção transforma pobres animais em predadores vorazes e que dificilmente se podem controlar (não confundir com exterminar).Veja-se o exemplo do Pombo Torcaz, e os problemas que acarreta para a nossa agricultura! Mas, vá lá alguém tomar uma decisão que afecte o pobre animal. Até parece que é ave única e endémica da nossa região mas, no nosso país, mais concretamente no continente, existe em abundância e não tem tamanha protecção. Sorte de uns e azar de outros, dirão!
Cá para mim, o que se deve mesmo proteger é o Lobo Marinho! Esse mesmo que estão a pensar!Que o digam aqueles que, vindos de Canárias de Armas e bagagens ,tiveram de estar cerca de quatro horas a observar à distancia o "tratamento" que era dispensado ao pobre do Lobo Marinho que, segundo parecia, sofria de grave enfermidade e ocupava todo o espaço impedindo que qualquer outro pudesse descansar um par de horas. Foi deveras comovente saber que o dito animal já não é a primeira vez que adoece sempre se aproxima alguém vindo de ARMAS! Pudera, o caso não é para brincadeiras! Até há pouco tempo, pensava eu, eram tudo histórias do Lobo Mau e do Capuchinho Vermelho. Afinal, parece que o Capuchinho Vermelho, neste caso, já tem a escola toda e, ao Lobo Mau, só lhe resta comer o cesto.

sábado, 14 de março de 2009

O Mercado de Oportunidades da Av. Arriaga

Há coisas do diabo! Li, na comunicação social cá da nossa terra, que algumas barracas daquele mercado(?) tinham incendiado.Não que me dê particular satisfação ver o mal em casa alheia;no entanto, convenhamos que utilizar aquela Avenida para montar umas quantas barracas e chamar aquilo um mercado de oportunidades é perder a oportunidade de fazer algo válido pelo comércio tradicional da nossa praça. Acreditem que ainda pensei que tinham mudado os vendedores ambulantes ( que também têm direito à vida) para aquele espaço.Engano meu e ainda bem! Também pensei que o incêndio iria cumprir a sua missão - outro engano. Então, andámos a incentivar com fundos comunitários a modernização do nosso comércio, fizeram-se não sei quantos projectos, definiram-se zonas de intervenção, mobilizaram-se empresas, empresários , associações empresariais e entidades oficiais e, agora, conclui-se que bastavam umas quantas barracas dispostas na antiga "placa" para resolver o problema!! Para quê as lojas, as montras, os equipamentos,a necessidade de tê-los adequadamente licenciados para exercer a actividade, o encerramento das ruas, a formação?Nada disso é preciso, está visto!Parece que o que esta´a dar é a venda ambulante.Deve ter sido por isso que acabaram com a concorrência desleal na Zona do Almirante Reis.
Noutras paragens utilizam-se espaços desta natureza para alguns eventos, tais como filatelia, troca de livros, exposições de colecções das mais variadas e, normalmente, ao Domingo.Veja-se a Plaza Mayor de Madrid, a Grand Place em Bruxelas, etc...Ai se eles se lembram de seguir este exemplo!!

terça-feira, 10 de março de 2009

A Crise

Já sei, estamos todos fartos da crise e de se falar em crise.Até parece que quanto mais tocamos no termo, mais se agrava a dita cuja.Dizem-nos que há que ter paciência, que devemos aguardar mais uns tempos, porque isto passa.É como a constipação, vai tomando uns chazinhos e umas ponchas, que a coisa vai lá.Assim mesmo, nem é preciso tomar medidas; mandem-se às malvas as linhas de crédito, quais incentivos fiscais qual carapuça, nada de incentivar o investimento público e a iniciativa privada e quem quiser trabalhar deverá ser severamente punido. Aliás, essa preocupação quase enfadonha com o emprego e o número de desempregados não interessa coisa nenhuma, porque até há o subsidio de desemprego que corrige todas as assimetrias e ainda poupa uns tostões aos malandros dos empresários. Deixem-se de tretas porque não podemos perder tempo com assuntos menores e que não interessam a ninguém. Toca a inventar investimentos, se forem públicos tanto melhor, não tendo qualquer interesse se têm ou não retorno. O que interessa é fazer obra, se possível que custe uns milhões e o problema de certeza absoluta que se vai resolvendo. Seja aeroporto ou tgv, estrada ou ponte, o que importa é anunciar a desejada e ansiada obra. Depois de estar pronta, então fazem-se os estudos, para averiguar da sua viabilidade e, claro está, avaliar o impacte ambiental. Mas só no fim, não vá o diabo tecê-las e aparecerem resultados surpreendentes, que não agradem aos seus mentores.
Como diria Albert Einstein, em momentos de crise só a imaginação é mais importante do que o conhecimento.

quarta-feira, 4 de março de 2009

O SPREAD

Está na ordem do dia falar no "Spread". Muitos, ou quase todos, falam do Spread sem saberem ao certo do que falam ou opinam. Cá para mim, que nunca fui dado a intrigas, sempre associei o Spread ao nome do cão da minha vizinha;invariavelmente, ouvi-a chamar,em altos gritos, "Spread,vem cá".E lá ia o Spread, rafeiro por excelência e sem pedigree, cabisbaixo e rabo encolhido, porque a dona não era para brincadeiras.Mal sabia ele (o rafeiro) que o seu nome seria das palavras mais badaladas e pronunciadas por gente ilustre,incluindo banqueiros, ministros e também gente do povo, que utilizando o nome, não pretendiam fazer qualquer maldade ao animal mas tão só resolver os seus problemas financeiros.E assim foi, Spread para aqui, Spread para ali, constituiu-se um novo fenómeno, que adicionado à taxa de juro do mercado passou a constituir a margem de ganho para os bancos. Claro que estes, imediatamente, se sobrepuseram ao dito rafeiro, usurparam o seu nome e mandaram a minha vizinha às urtigas.Agora sim, os bancos desempenham efectivamente a sua vocação canina, pregam cada dentada que até dói e não há forma de largar o osso. E o nosso Governo, que rapidamente acode a banca e se esquece das pessoas, das pequenas e médias empresas e de toda a economia real é incapaz de chamar e fazer sentar o Spread.Ai que saudades da minha vizinha.Ao menos com ela o cão obedecia e metia o rabo entre as pernas;agora, com estes, está mais que visto que não vamos a lado nenhum. É caso para dizer, "deita-te Spread".

segunda-feira, 2 de março de 2009

O Pica Miolos

Já não era sem tempo. Sei que muitos esperam há muito por um blog que possa quebrar a monotonia quotidiana em que vivemos no sempre e quase eterno "politicamente correcto". Não, este também não será um espaço da má língua, na sua verdadeira acepção da palavra. Não confundir com outras analogias de má língua, muito em voga ultimamente e que têm servido, inclusivamente, para esquecer a crise e promover o casamento gay. Não que eu tenha nada contra os gays, antes pelo contrário, quantos mais existirem melhor; mas, sinceramente, julgo que na actual conjuntura, com tantos problemas que as pessoas enfrentam, estarmos preocupados com umas mariquices, não passa pela cabeça de ninguém. E não é que os nossos governantes, pessoas de muita sabedoria e conscientes do seu dever, lá têm que despender uns minutinhos para tratar de acasalar aquela gente, quando todos nós sabemos que existem problemas que eles nem querem ouvir falar para não terem de tomar decisões?! Sim, porque não há desemprego, a economia cresce a olhos vistos, a banca cumpre integralmente a sua função, há motivação no trabalho e sobra sempre mês para o vencimento que temos;estamos numa era em que lamentamos profundamente que nem todos os seres humanos tenham tido a felicidade de nela terem vivido.Somos, não há dúvida, uns felizardos e só temos que dar graças a Deus por nos ter dado a possibilidade de podermos desfrutar de tão soberba oportunidade de vivência e convivência com esta panaceia de ilustres e inesquecíveis predadores dos mais elementares princípios de ética, criatividade, e visão do futuro, o que nos conduzirá, inquestionávelmente, para o paraiso terrestre