sábado, 21 de março de 2009

O Lobo Marinho

Sempre admirei a grande tradição e empenho que colocamos na preservação do nosso meio ambiente, nomeadamente da nossa fauna e flora.Somos, na minha modesta opinião, uns felizardos por termos pessoas que, atentamente, se preocupam exacerbadamente com o nosso bem estar, bem como com o futuro das nossas gerações vindouras. A preservação da natureza assume, por vezes, raias de algum exagero, não fora o facto de,por acompanharmos atentamente este fenómeno porque não raras vezes mexe com o nosso bolso, estarmos perfeitamente conscientes (onde é que já ouvi isto?) de que tudo é feito com a máxima transparência e rigor.Obviamente que outra coisa não esperávamos! Por vezes, é com alguma emoção e desvelo que assistimos enternecidos à protecção de algumas espécies que, não fora tais cuidados, seriam pura e simplesmente exterminados.Só que, por vezes, tanta protecção transforma pobres animais em predadores vorazes e que dificilmente se podem controlar (não confundir com exterminar).Veja-se o exemplo do Pombo Torcaz, e os problemas que acarreta para a nossa agricultura! Mas, vá lá alguém tomar uma decisão que afecte o pobre animal. Até parece que é ave única e endémica da nossa região mas, no nosso país, mais concretamente no continente, existe em abundância e não tem tamanha protecção. Sorte de uns e azar de outros, dirão!
Cá para mim, o que se deve mesmo proteger é o Lobo Marinho! Esse mesmo que estão a pensar!Que o digam aqueles que, vindos de Canárias de Armas e bagagens ,tiveram de estar cerca de quatro horas a observar à distancia o "tratamento" que era dispensado ao pobre do Lobo Marinho que, segundo parecia, sofria de grave enfermidade e ocupava todo o espaço impedindo que qualquer outro pudesse descansar um par de horas. Foi deveras comovente saber que o dito animal já não é a primeira vez que adoece sempre se aproxima alguém vindo de ARMAS! Pudera, o caso não é para brincadeiras! Até há pouco tempo, pensava eu, eram tudo histórias do Lobo Mau e do Capuchinho Vermelho. Afinal, parece que o Capuchinho Vermelho, neste caso, já tem a escola toda e, ao Lobo Mau, só lhe resta comer o cesto.

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